quinta-feira, 30 de julho de 2009

TATUAGEM_TATOO

Você sabia que a antiga arte da tatuagem já era praticada pelos povos egípcios e romanos?

Ou então que eram encontradas em tribos que iam da Ásia, em Burma, por exemplo, até a África e também nas Américas?

As tatuagens da Polinésia já são famosas de velhos tempos também!

Os primeiros europeus que descobriram essas terras ficaram muito impressionados ao ver os corpos dos nativos fortemente pintados e, vários destes homens, diferentes e estranhos, voltaram com a tripulação para a Europa onde viraram “espécies de coleção”.

Omai foi o mais famoso deles, um taitiano que voltou com o Capitão Cook para a Europa e frequentava os mais sofisticados salões da corte a fim de mostrar seu corpo tatuado. Depois, muitos membros das expedições começaram a se tatuar e, voltando para Europa, apresentavam-se em salões e circos.

NO PAIN, NO GAIN... é assim o ditado que se usa na Polinésia para os iniciados e os iniciantes na arte da tatuagem. Sem dor, nenhum ganho... nada vem fácil, essa é a tradução de uma arte, TATAU, nome dado as tatuagens criadas pelos povos da Polinésia.

A palavra, através da tripulação do Capitão Cook (desbravador daqueles mares), foi levada para a Inglaterra onde o nome se “inglesou” e virou a palavra TATOO.

As tatuagens da Polinésia sempre foram mais que apenas uma forma de arte decorativa, foram (em alguns lugares ainda são) um forte aspecto de religiosidade, tradição econômica e social, sendo praticadas pelos homens jovens da sociedade que tinham a intenção de preservar sua identidade cultural.

“TATAU” é ainda praticado em Samoa, nos corpos completamente tatuados característicos das Ilhas Marquesas e o “MOKO” é a tradicional tatuagem feita na face do povo maori, na Nova Zelândia.

Texto de Lilian Malta Varella – colunista de moda.

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